Nos últimos anos, conforme conheço o Senhor e percebo cada vez mais o quanto sou conhecido por Ele, alguns hinos foram fundamentais na minha caminhada. Muitas das verdades bíblicas que mais amo entraram no meu coração por meio de canções. Então, sabendo que nosso Deus edifica a nossa fé também enquanto cantamos, durante os próximos dias quero recomendar os hinos que mais me afetaram e fazer alguns comentários sobre o que mais me impactou em cada um deles, sob a rubrica ACQMF, isto é, As Canções que me Feriram.
Logo que comecei a ler o Novo Testamento e ver ali algo especial e sincero, que me cativou e me fez olhar e olhar sempre para o nosso Senhor Jesus Cristo, acabei encontrando o Grupo Logos. Não sei exatamente como encontrei, nem qual foi o primeiro hino deles que ouvi, mas esse em especial, Autor da Minha Fé, deixou uma marca profunda em mim. Aqui, enquanto eu escutava as palavras do Paulo Cézar, o Espírito Santo realmente testificou no meu coração que isso é verdade, que o Senhor Jesus voltará enfim, e que isso é bom.
As palavras desse hino mostram uma visão profundamente desejável da volta do nosso Salvador. “Em meio a lágrimas, sorrisos de alegria e de prazer.” No último dia teremos olhos encharcados de lágrimas, turvos, mas quando virmos o Salvador descer dos céus teremos a graça de lábios com o sorriso mais sincero do universo. Essa visão será linda, porque veremos a Ele! Não podemos pensar na volta de Cristo sem meditar na glória do fato de que Ele mesmo descerá diante dos nossos olhos, descerá buscar um povo que Ele amou. Infelizmente essa não é a imagem que nos vem à mente quando pensamos na volta do Senhor. Pensamos mais no fim do mundo do que no Santo e Maravilhoso Salvador que virá salvar o Seu povo, e por isso acabar com o mundo do pecado. Por isso, creio que esse hino ajudará a ajustar nossos olhos a fim de vermos Ele, o Salvador que desce do céu para salvar.
Não só isso me impactou aqui, mas também uma outra estrofe, perto do final. “Eis o consolo que envolve a minha vida: / O meu Senhor Jesus, / que foi morto, sim, naquela cruz, / voltará, voltará enfim! / Por isso eu canto: Glória!” O que mais me espantou aqui foi olhar o Senhor que desce dos céus e saber que Ele é o que foi crucificado. O nosso Senhor que foi tão humilhado enquanto sofria por nossos pecados – o Senhor que foi crucificado nu em uma cruz de madeira, sangrando, desamparado e zombado – voltará com toda a Sua majestade, em poder e grande glória aos olhos de todos! Se percebemos a seriedade dos nossos pecados, e o sacrifício infinito de Cristo em tomá-los sobre Si, tudo que mais queremos é dizer: “Tu és digno de toda glória, Senhor! Só Tu és digno, justo, bom, santo, santo, santo!” E, naquele dia, veremos o Senhor que foi tão humilhado finalmente vestido com toda a majestade de que Ele é digno. Isso é o nosso consolo: ver Ele em toda Sua glória, porque o que mais queremos é que Ele seja glorificado, não nós.
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