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Mostrando postagens de dezembro, 2022

Embrulhado para presente | Lucas 2:6–20

   Embrulhado em panos, posto em uma manjedoura. Foi assim que o Filho de Deus chegou ao mundo. Eles estavam longe de casa: Sua mãe Maria e José, esposo dela, estavam em uma viagem de última hora — o governo exigiu que voltassem a Belém, cidade natal de José, para que ele fizesse o censo; Maria estava grávida, mas mesmo assim teve que enfrentar a jornada. Quando chegaram, Maria já entrou em trabalho de parto. José corre, mas ele não era o único que precisou viajar: todos homens nascidos em Belém do país todo também tinham vindo à cidade para o censo, então a notícia que ele recebe na hospedaria é simples: "Não há vagas". Mesmo com a mulher grávida, não havia lugar na hospedaria para eles. De algum jeito, conseguiram ficar em um estábulo ou coisa do tipo, e ali Maria deu à luz — deu a Luz à luz: nasceu o menino tão, tão aguardado; e ela, cuidadosa e carinhosa, enfaixou o bebê, e o deitou (que situação!), não em um bercinho, mas no que estava disponível: uma manjedoura.   "

Já passou! | Isaías 9:2-7

  Porque toda bota com que anda o guerreiro no tumulto da batalha e toda veste revolvida em sangue serão queimadas, servirão de pasto ao fogo. Isaías 9:5  Acabou a guerra! Aliás, acabaram todas as guerras! O profeta até há pouco, no fim do capítulo 8, estava vendo cenas terríveis, uma escuridão profunda se formando sobre o povo de Deus, que se arrastava em sofrimento nas trevas — o panorama era como nuvens sufocando a luz, como noite nublada. Mas agora, no capítulo 9, ele começa a ver um dia nascendo, o despontar de um grande dia em que nasce o sol no céu aberto. Se antes era como se o povo estivesse em trevas e escuridão — de sofrimento e de pecado —, isso já era passado: agora brilhava uma luz radiante e intensa. O povo crescia, prosperava, e mais ainda crescia sua alegria. Agora o profeta via o povo feliz diante de Deus, como quando o fazendeiro faz uma colheita extraordinária, além de toda imaginação; como quando depois da guerra se repartem os achados, e os achados são tantos e tã

Terra sem rei | Juízes 19-21

   Naquelas dias não havia rei em Israel; cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos. Juízes 21:25  O povo de Israel, escolhido por Deus, foi liberto poderosamente da escravidão no Egito, com sinais e maravilhas foi guiado e sustentado no deserto, derrotando todos inimigos até, enfim, se estabelecer na terra prometida. Mas quando se estabeleceram, mergulharam em profunda escuridão espiritual: ignorância, pecado, vaidade.  Quatro vezes nos últimos capítulos de Juízes somos lembrados: Naqueles dias não havia rei em Israel. Já não havia Moisés, Josué, ninguém. O povo era como um homem sem cabeça, sem alguém que o orientasse. A forma que o autor expressa isso é dizendo que "cada um fazia o que parecia bem aos seus olhos". Por mais que a Lei tivesse sido dada a eles, já não havia alguém com autoridade que ensinasse, nem ninguém com autoridade que aplicasse; cada um andava conforme queria, na direção que queria, e essa direção sempre seguia para longe do Deus que os havia resga